BUSQUE O ALTO!
ANJO BARRO
ANTÔNIO JO BARBOSA RODRIGUES
Eu tirei esta foto no estacionamento do Barra Shopping. Não me perguntem como esta árvore cresceu torta assim. Na época, achei curiosa e resolvi registrar. Agora, coloquei-a como "símbolo" neste blog pelo que ela representa para mim.
Provavelmente, esta árvore passou por dificuldades para crescer neste "caminho torto", mas ela sobreviveu e continua a buscar sempre o alto. Vejo que somos assim também: Nem sempre conseguimos andar pelo caminho reto rumo ao alto, pois somos seres humanos, cheios de incoerências e limites, mas Deus vê a nossa luta em chegar ao alto. Isto é a santidade: não desistir de chegar ao céu. Neste caminho, às vezes caímos, trilhamos caminhos "tortos", mas se nos levantamos e não desistimos de alinhar de novo, estamos rumo ao alto.
Este site tem como objetivo crescermos juntos e, sem suas opiniões e comentários, isto não será possível! Portanto, leia os tópicos, participe comentando!

Nosso trato neste "blog de crescimento" é o seguinte: Me reservo apenas no direito de apagar os comentários que eu considerar ofensivos, contrários à lei e/ou que usarem expressões ou palavras de baixo calão. Trato feito, vamos em frente... ou melhor, para o alto!!!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Desejo de não sentirmos dor...

Ligado à questão da ACOMODAÇÃO de que tratei no tema "Quem roubou nossa coragem..." (clique para ler), existe uma outra frase na música "Quando o Sol Bater na Janela do Seu Quarto" do Legião Urbana que também me chamou muito a atenção:

"Tudo é dor,
E toda dor vem do desejo
De não sentimos dor."
 
Ninguém "normal" gosta de sentir dor, é claro. Só que chegamos a extremos de termos tanto medo de situações que podem nos causar dor ou sofrimento, que este medo já gera dor e sofrimento. É impressionante como passamos a vida sofrendo por antecipação por algo que nem sabemos realmente se vai acontecer ou se vai causar realmente tanta dor!
 
Penso que a acomodação excessiva de que falei no outro tema também é vilã nesta questão, pois os tais confortos acabam nos acostumando de uma tal forma que perder um destes "confortos" significa, para alguns, o caos. E, novamente falando de extremos, para alguns qualquer vento contrário, qualquer situação que ameace um destes confortos causa sofrimento. Para estes, realmente, "tudo é dor" e a simples possibilidade de passar por essa "dor" já causa um sofrimento antecipado. Neste caso, o "desejo de não sentirmos dor" já causa dor - que coisa malluca, não??!
 
Santo Agostinho, ao escrever suas "Confissões", fala algo que pode nos ajudar neste assunto. Ao tocar no assunto do passado, presente e futuro, ele fala que o passado é algo presente apenas na memória e o futuro é algo que ainda se espera. Estes dois tempos, na realidade, não existem "fisicamente". Só existe realmente o presente e este mesmo dura um tempo infinitesimal (que tende a zero) pois, se durasse mais, uma parte dele já seria passado e outra parte ainda seria futuro.
 
O livro "Tecendo o Fio de Ouro" da Comunidade Shalom (aliás, muito bom) também fala sobre isso em uma parte dele. Não podemos parar no passado, em alguma situação que nos fez sofrer ou em outra que sirva de fuga para nossa situação atual! Também não podemos viver somente "pré-ocupados" (ocupados por antecipação) com o futuro, ou seja, sofrendo pelo medo de sofrer! Temos o presente e este "rio" que é a nossa vida tem que fluir normalmente, "descongelando" (se ficou parado) o passado e construindo no presente o futuro que esperamos.
Na realidade, trata-se de um trabalho de "Construção do próprio ser humano" (clique aqui para ver) no tempo que não para.

2 comentários:

  1. Como você disse, o excesso de preocupações fazem com que se anteveja o pior. Isto contribui (ou seria prejudica) a questão. Mas pode se usar estes momentos prévios para reflexão do que se deve fazer.
    Quanto as pré-ocupações, Cristo disse “não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado”. (São Mateus 6, 34).

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  2. É por aí, Carlos! Concordo que as reflexões (e não as pré-ocupações) podem nos ajudar quanto ao que se fará. Afinal, as experiências e reflexões que passamos nos ajudam nas decisões do dia a dia.
    Eu me atreveria a dizer que com as reflexões (principalmente agregadas em clima de oração) também vamos nos construindo, vamos ficando mais "prontos" e menos "pré-ocupados". Esse "prontos" estaria no sentido de prontidão, ou seja, nos construindo independentemente do que vier a surgir! Se essa construção for em conjunto com Deus então, vai ser "açúcar no mel"!!! (citando Pe. Contini)
    A luta, ou o segredo, é a justa medida para não transformar reflexão em preocupação. Que Deus nos auxilie nesta empreitada!

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