Para nos conhecermos melhor, temos como meio a oração, conforme já escrevi no Tema "Mas como assim vocação?" (clique aqui para ler).
Mas existe também um meio muito importante: a vida em comunidade. É quando nos deparamos com as diferenças em relação a nossos irmãos que tomamos consciência de quem somos. Não se trata, numa primeira análise, em definir certo ou errado. Trata-se de melhor conhecer quem somos na medida em que identificamos aquilo que não somos nas atitudes do outro.
E não só isso! Eu tenho reações, dependendo do que meu irmão faz. Conforme já falei no tópico "NINGUÉM CAUSA EMOÇÕES NO OUTRO..." (clique aqui para ver), os sentimentos que brotam em mim quando reajo a alguma ação de alguém não é colocado em mim por ele. Na realidade, as razões deste sentimento já estavam em meu coração - só foram despertados pelo outro. E ao serem despertados, posso conhecê-los.
Meus irmãos da Comunidade Filhos da Redenção (a qual pertenço) tem me ajudado muito a me conhecer, mesmo porque são muito diferentes de mim. Melhores? Não!! - Piores? Não!! - São diferentes e, por isso, me fazem crescer.
É importante perceber que podemos estar sendo (perdoem este "gerundismo", mas achei que expressa bem o que eu quero dizer) não o que Deus nos vocacionou, mas sim outras coisas que fomos acumulando por cima do chamado inicial. Para poder discernir isso, em primeiro lugar preciso ver quem estou sendo (perdoem de novo) e quem eu sou, por baixo de tudo que foi se acumulando.
Como eu disse, o fato de percebemos quem somos agora e que somos diferentes uns dos outros ainda não define se este ou aquele está certo ou errado. Isto só percebemos quando vamos ao outro meio: o meio da Oração. É aqui que, quando conversamos francamente com Deus, vamos:
Mas existe também um meio muito importante: a vida em comunidade. É quando nos deparamos com as diferenças em relação a nossos irmãos que tomamos consciência de quem somos. Não se trata, numa primeira análise, em definir certo ou errado. Trata-se de melhor conhecer quem somos na medida em que identificamos aquilo que não somos nas atitudes do outro.
E não só isso! Eu tenho reações, dependendo do que meu irmão faz. Conforme já falei no tópico "NINGUÉM CAUSA EMOÇÕES NO OUTRO..." (clique aqui para ver), os sentimentos que brotam em mim quando reajo a alguma ação de alguém não é colocado em mim por ele. Na realidade, as razões deste sentimento já estavam em meu coração - só foram despertados pelo outro. E ao serem despertados, posso conhecê-los.
Meus irmãos da Comunidade Filhos da Redenção (a qual pertenço) tem me ajudado muito a me conhecer, mesmo porque são muito diferentes de mim. Melhores? Não!! - Piores? Não!! - São diferentes e, por isso, me fazem crescer.
É importante perceber que podemos estar sendo (perdoem este "gerundismo", mas achei que expressa bem o que eu quero dizer) não o que Deus nos vocacionou, mas sim outras coisas que fomos acumulando por cima do chamado inicial. Para poder discernir isso, em primeiro lugar preciso ver quem estou sendo (perdoem de novo) e quem eu sou, por baixo de tudo que foi se acumulando.
Como eu disse, o fato de percebemos quem somos agora e que somos diferentes uns dos outros ainda não define se este ou aquele está certo ou errado. Isto só percebemos quando vamos ao outro meio: o meio da Oração. É aqui que, quando conversamos francamente com Deus, vamos:
- desenterrando, trazendo à tona o que é chamado de Deus
- mantendo aquilo que acumulamos em nosso crescimento pessoal e que colabora com o chamado
- lutando para retirar aquilo que não colabora, que não edifica.
Deus e a Comunidade: Com eles eu me conheço e posso realizar minha vocação, posso ser feliz, posso já antecipar em parte o céu aqui na terra. E isto só é possível no amor. Não é a toa que temos esta afirmação de Nosso Senhor Jesus Cristo em Mc 12, 29-31:
"Jesus respondeu-lhe: 'O primeiro de todos os mandamentos é este: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor; amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças. Eis aqui o segundo: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior do que estes não existe.'"
Portanto, a fundamental vocação (de onde derivam as demais) é o amor, conforme a Encíclica Familiaris Consortio 11: "Deus é amor (I Jo 4,8.16) e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem... (Gn 1,26-27), Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão.”
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