Ora, sei que existe uma vocação de Deus para mim. Já falei sobre isso no Tema "Sou chamado pelo nome???" (clique aqui para ler)
Mas como assim vocação?
Não digo apenas quanto à vocação Sacerdotal, Religiosa ou Matrimonial (mas também as incluo). Quero englobar a vida como um todo. Temos também uma vocação profissional que é fruto não só do chamado de Deus, mas também da herança genética de nossos pais, responsável por nos dotar de aptidões. É claro que até nessa herança genética temos a mão de Deus (ou a voz de Deus no "faça-se" - neste caso no "façamos" de Gn 1,26).
Temos "hobbies", temos gostos particulares, temos um temperamento bem pessoal, temos tanta coisa que nos faz sermos especiais, únicos, irrepetíveis. E é tudo isso que, por ser fruto da vocação - do chamado a existirmos, nos serve de "pista" para descobrirmos a nossa vocação.
Precisamos nos conhecer. Precisamos ter a coragem para olharmos para dentro de nós mesmos e procurarmos quem nós somos. E isto, certamente, precisa da ajuda de Deus - Aquele que sabe "tim-tim por tim-tim" quem somos. E, na oração, na intimidade com Deus é que conseguimos nos conhecer melhor. Não só Ele se revela a nós, mas também nos revela a nós mesmos, principalmente ao expormos a nossa vida à Ele.
Muitas vezes me questionei porque precisava falar de minha vida para Deus em minhas orações, já que Ele conhece tudo. Mas é em cima dessa "matéria-prima" que apresento a Deus que Ele me faz enxergar aquilo que sozinho eu não poderia ver ou fazer.
É só lembrar Mc 10,51-52: "Jesus, tomando a palavra, perguntou-lhe: 'Que queres que te faça?'" Uma pergunta meio óbvia a um cego, não?? E a resposta não foi diferente da esperada: "Rabôni, respondeu-lhe o cego, que eu veja!" Mas era preciso o cego afirmar claramente o que queria, dizer o que precisava. Só em cima disso, concretamente, Jesus pôde dizer "Vai, a tua fé te salvou."
Bom, e se Jesus chegasse hoje para você e perguntasse "Que queres que te faça?" Você teria algo na ponta da língua para dizer? Você apresentaria uma necessidade real ou um desfile de vontades que apenas "encobrem" cada vez mais a sua vocação?
Essa vocação nos faz encontrar o nosso lugar nessa engrenagem que é o projeto do Reino de Deus, no plano de Salvação que Deus quer fazer acontecer para que cada um realize sua vocação e seja feliz.
Mas esse conhecimento de nós mesmos não acontece somente na oração. Acontece também na vida em comunidade.
Continua em "Me conhecer em comunidade?" (clique aqui para ler)
Mas como assim vocação?
Não digo apenas quanto à vocação Sacerdotal, Religiosa ou Matrimonial (mas também as incluo). Quero englobar a vida como um todo. Temos também uma vocação profissional que é fruto não só do chamado de Deus, mas também da herança genética de nossos pais, responsável por nos dotar de aptidões. É claro que até nessa herança genética temos a mão de Deus (ou a voz de Deus no "faça-se" - neste caso no "façamos" de Gn 1,26).
Temos "hobbies", temos gostos particulares, temos um temperamento bem pessoal, temos tanta coisa que nos faz sermos especiais, únicos, irrepetíveis. E é tudo isso que, por ser fruto da vocação - do chamado a existirmos, nos serve de "pista" para descobrirmos a nossa vocação.
Precisamos nos conhecer. Precisamos ter a coragem para olharmos para dentro de nós mesmos e procurarmos quem nós somos. E isto, certamente, precisa da ajuda de Deus - Aquele que sabe "tim-tim por tim-tim" quem somos. E, na oração, na intimidade com Deus é que conseguimos nos conhecer melhor. Não só Ele se revela a nós, mas também nos revela a nós mesmos, principalmente ao expormos a nossa vida à Ele.
Muitas vezes me questionei porque precisava falar de minha vida para Deus em minhas orações, já que Ele conhece tudo. Mas é em cima dessa "matéria-prima" que apresento a Deus que Ele me faz enxergar aquilo que sozinho eu não poderia ver ou fazer.
É só lembrar Mc 10,51-52: "Jesus, tomando a palavra, perguntou-lhe: 'Que queres que te faça?'" Uma pergunta meio óbvia a um cego, não?? E a resposta não foi diferente da esperada: "Rabôni, respondeu-lhe o cego, que eu veja!" Mas era preciso o cego afirmar claramente o que queria, dizer o que precisava. Só em cima disso, concretamente, Jesus pôde dizer "Vai, a tua fé te salvou."
Bom, e se Jesus chegasse hoje para você e perguntasse "Que queres que te faça?" Você teria algo na ponta da língua para dizer? Você apresentaria uma necessidade real ou um desfile de vontades que apenas "encobrem" cada vez mais a sua vocação?
Essa vocação nos faz encontrar o nosso lugar nessa engrenagem que é o projeto do Reino de Deus, no plano de Salvação que Deus quer fazer acontecer para que cada um realize sua vocação e seja feliz.
Mas esse conhecimento de nós mesmos não acontece somente na oração. Acontece também na vida em comunidade.
Continua em "Me conhecer em comunidade?" (clique aqui para ler)
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