BUSQUE O ALTO!
ANJO BARRO
ANTÔNIO JO BARBOSA RODRIGUES
Eu tirei esta foto no estacionamento do Barra Shopping. Não me perguntem como esta árvore cresceu torta assim. Na época, achei curiosa e resolvi registrar. Agora, coloquei-a como "símbolo" neste blog pelo que ela representa para mim.
Provavelmente, esta árvore passou por dificuldades para crescer neste "caminho torto", mas ela sobreviveu e continua a buscar sempre o alto. Vejo que somos assim também: Nem sempre conseguimos andar pelo caminho reto rumo ao alto, pois somos seres humanos, cheios de incoerências e limites, mas Deus vê a nossa luta em chegar ao alto. Isto é a santidade: não desistir de chegar ao céu. Neste caminho, às vezes caímos, trilhamos caminhos "tortos", mas se nos levantamos e não desistimos de alinhar de novo, estamos rumo ao alto.
Este site tem como objetivo crescermos juntos e, sem suas opiniões e comentários, isto não será possível! Portanto, leia os tópicos, participe comentando!

Nosso trato neste "blog de crescimento" é o seguinte: Me reservo apenas no direito de apagar os comentários que eu considerar ofensivos, contrários à lei e/ou que usarem expressões ou palavras de baixo calão. Trato feito, vamos em frente... ou melhor, para o alto!!!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Criação e Evolução (6)

Achei interessante criar esta sexta postagem quanto a Criação e Evolução por 2 aspectos:

1 - Quero postar o comentário que o Carlos Francisco (autor do Blog Quo Vadis Domine), que pertence à Comunidade Filhos da Redenção da qual também participo, colocou na quinta postagem sobre o tema [ Criação e Evolução (5) ] para que as divulgações automáticas de postagens do blog pudessem funcionar com este texto que é mais um a corroborar o raciocínio que expus. O texto é de autoria do cardeal Odilo Scherer:

"A criação não exclui a evolução, nem o contrário (...) a evolução é um fato evidente e não pode ser posta em dúvida; porém, se ela explica como as coisas se diferenciam e mudam, por diversos fatores, ela, contudo, não explica a origem absoluta dessas coisas. É um fato que somente evolui e se transforma aquilo que já existe. Donde, ou de quem cada ser recebeu a existência e a ordem interna para ser aquilo que é, e não outra coisa? Do nada? Do nada, nada surge, a não ser que algum agente "crie", isto é, dê origem, tire do nada e faça existir algo. O acaso poderia ser este fator determinante? Como seria inteligente este acaso! A teoria do acaso é absurda. É melhor crer em Deus criador, isso não é absurdo."
(cardeal Odilo Scherer, em artigo publicado no jornal arquidiocesano "O São Paulo", no ano das comemorações de 200 anos do nascimento de Charles Darwin)

2 - Achei também importante reforçar um ponto que pode não ter ficado claro o suficiente. Quando digo que a interpretação do texto (principalmente no início do Gênesis) não deve ser feita de forma literal, não quero dizer que tudo seria um "conto de fadas" e que, portanto, não teria a devida validade. Muito pelo contrário! O que quis dizer é que o estudo deve ser feito com todo o cuidado levando em conta diversos aspectos da época da escrita (que não é a mesma época narrada) e vários outros pontos que já citei.

Assim, por exemplo, acho interessante citar aqui brevemente a questão do Pecado Original. Embora a narrativa fale do fruto da árvore que havia sido proibido para os seres humanos e possamos afirmar que o gênero literário aqui comporta alguns símbolos, o fato é que houve um acontecimento no período inicial da humanidade onde o primeiro ser humano cometeu um ato que foi contrário à sua natureza, contrário ao objetivo para o qual ele foi criado (ou para o qual ele evoluiu) e que isto causou uma desordem que se propagou para a especie inteira. (cf. CIC 390)

Deus ao infundir a alma espiritual no ser humano, também havia lhe concedido a graça original, simbolizada pela grande harmonia no Paraíso, onde ele passeava com Deus - o "lugar" de encontro com Deus. Ao contrariar a vontade de Deus, querendo decidir por sua própria conta o que é bem e o que é mal (daí a arvore da ciência do bem e do mal), ele acaba indo contra a graça original e a perde. Esta "falta" da graça original se propagou pela espécie - daí o pecado original.

A partir daí, a natureza do homem continua boa, pois assim foi criada. Entretanto, encontra-se como que "enfraquecida", machucada, lesada. Mesmo quando a graça passa a habitar em um ser humano pelo batismo, a natureza permanece enfraquecida mas, com a graça, pode ser vencedora - eis o combate espiritual que experimentamos a cada dia.

O Catecismo da Igreja Católica trata muito bem deste tema nos parágrafos 385 a 421. Recomendo mesmo esta leitura.
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4 comentários:

  1. Olá,Antônio José!
    Parabéns por evangelizar com amor!
    Que Deus o abençoe sempre!
    Com carinho,
    Angela

    nospassosdejesusamor.blogspot.com
    docessonhosdepapel.blogspot.com

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    1. Boa tarde. O autor deste blog parece-me ser uma pessoa razoavelmente esclarecida (apesar de não concordar na totalidade com o seu ponto de vista. Para quem se interessa por este tema, sugiro que visite o meu blog, pois penso que está bastante informativo (e aberto a discussões). Aqui fica o link: http://allthatmattersmaddy32.blogspot.pt/

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    2. em resposta ao seu comentário no meu blog: tem razão quando diz que falou de coisas óbvias, sem no entanto deixarem de ser interessantes.
      Concordo com a legitimidade da "fé" de questionar as descobertas cientificas a nivel moral e ético, no entanto nem todos pensam assim... ainda hoje há quem interprete o genesis literalmente e fala-se mesmo em ensinar o criacionismo como teoria cientifica nas escolas publicas de portugal e E.U.A...
      publiquei recentemente posts no meu blog sobre a controversia criação vs evolução, se quiser visualizar a página e dar a sua opinião aqui fica o link: http://allthatmattersmaddy32.blogspot.pt/

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    3. E por que não ensinar uma opção ao evolucionismo? Por que julgar toda pessoa que aponta as enormes lacunas da teoria evolutiva como sendo um bossal? Afinal a evolução darwiniana, trata-se de uma teoria ou um dogma religioso que não permite a discussão acadêmica? Por que essa defesa férrea que não permite dissenção? Tanto Michael Behe quanto Duane T. Gish ou Michael Denton são cientistas sérios que publicaram excelentes obras que deveriam ser lidas por todos e discutidas com isenção. Ninguém falou em Gênesis de seis ou oito mil anos atrás. As obras desses autores podem ser encontradas em língua potuguesa, e se incomoda os fanáticos darwinistas, já mostra sua importância.

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