Não é que eu goste muito de Carnaval. Tenho que admitir que para mim significa um "fim de semana prolongado" quando poderei fazer outra coisa que não trabalhar.
E, antes que alguém ache que sou contra o Carnaval em si, quero deixar claro que não. A festa em si, como expressão cultural, como diversão sadia (atenção, eu disse sadia!!!) ou como momento de confraternização nada tem de errado para mim. Entretanto, para muitos, o Carnaval acabou se tornando uma "desculpa" para se cometer todo tipo de excessos, de indecências, de sexo desregrado, de brigas, etc. Neste caso, o mau uso de algo que em si não é nem bom nem mau é que traz más consequências.
Mas o fato de eu não gostar muito de Carnaval é porque não sou realmente muito fã de desfiles e essas coisas. Agora, tenho que admitir que o espetáculo apresentado pela Unidos da Tijuca em sua Comissão de Frente foi fantástico. Para quem não viu ainda, tem uma amostra que peguei no youtube a seguir:
Fantástico, não?? As mágicas de troca de roupa em plena avenida que eles fizeram foram muito legais... Com a ajuda de recursos como "pause", "slow motion", etc. fica mais fácil desvendar estes truques, mas para quem estava nas arquibancadas, a ilusão foi certamente perfeita.
Certa vez eu vi na TV Canção Nova um rapaz que apresentava truques de mágica no seu trabalho de evangelização. E sua argumentação ia na seguinte linha: Se nossos olhos podem ser facilmente enganados por simples truques (e porque não os nossos outros sentidos), porque deveríamos acreditar apenas no que temos acesso através de nossos sentidos? Porque negar a realidade espiritual? Porque duvidar da ação de Deus no mundo, na história, em nossas vidas??? Realmente não é porque não vejo algo que esse algo (ou alguém) não existe...
Também, não posso acreditar simplesmente em tudo que dizem ou falam pois nem sempre as coisas são o que parecem. Não é para passar a desconfiar de tudo e de todos, mas não sejamos guiados apenas por nossos sentidos ou instintos. Temos um presente de Deus: a Razão. Com a razão, devidamente acompanhada da fé (outro presente) e em equilíbrio com esta, passamos a ter a possibilidade de errar menos, podemos crescer - "A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade." (Encíclica Fides et Ratio - João Paulo II).
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
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